terça-feira, 26 de agosto de 2014

Crônicas sobre escolhas

"Ser ou não ser? Eis a questão", já dizia William Shakespeare quando indagava a respeito de suas dúvidas. Pergunta essa que paira no ar, ainda hoje, e sem resposta. Quando nos foi dado inteligência e conhecimento do bem e do mal, surgiram as dúvidas, claro! As dúvidas mudam de tempos em tempos, mas ainda estão ali.
Que atire a primeira pedra, mesmo o que se jugar confiante sobre as próprias decisões, aquele que nunca teve dúvidas das coisas que acredita.
Para mim, a pior das dúvidas é: o que quero ser? Artesão, músico, engenheiro, advogado, médico. As opções são infinitas. Mas e se eu não quiser nada? Por que limitar o potencial a opções já predefinidas? E mesmo que eu tenha um diploma, por que tenho que dar certo?
Por falar em dar certo, o que é por definição essa expressão? Dar certo é ter remuneração, aceita pela sociedade, ter carro do ano, poder viajar, ter filhos, uma família; dar certo é ter como vida uma propaganda de televisão. Isso não é dar certo!
Quanto às escolhas, hoje pensei, não quero felicidade, nem prosperidade, não quero ter uma vida idealizada por outros. Hoje pensei que quero viver, e que as maiores dúvidas na minha cabeça sejam: Será que faz sol ou chuva?

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