terça-feira, 13 de janeiro de 2015



Mãe Filha



Ao avistar uma mulher com uma criança nos braços de aproximadamente um ano de idade, o vigilante anônimo não consegue não consegue identificar quem é mãe e quem é a filha.

Talvez a mãe seja a criança, que está sendo carregada por uma geração passada rumo a um futuro, destino no qual estará será incumbida de a levar sua próxima linhagem na estrada do amanha obscuro.

Ou talvez seja a própria mulher a genitora, que com a criança no colo esteja exercendo sua responsabilidade biológica, protegendo sua prole até uma idade segura, e executando protocolos  imposta pela sociedade contemporânea de ser responsável legal por aquele pequeno ser indefeso.

Aos olhos do vigilante anônimo é incerto dizer, pois uma filha se torna mãe e uma mãe se torna progenitora de uma filha em um intervalo tão curto de tempo. Tempo, sentinela oculto, que observa pacientemente, e nos diz pacientemente que o hoje é a mãe de todos os as manhãs.

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